Seus dados estão seguros o tanto quanto você pensa?

Yuval Noah Harari, renomado escritor e historiador israelense, tornou-se mundialmente conhecido após a publicação de seu best-seller internacional “Sapiens: Uma breve história da humanidade”, onde, auxiliado pela fragmentação da evolução humana, torna lúcido o caminho pelo qual a civilização moderna tende a tomar, convergindo para um comum problema em todo o globo, a progressão decadente da privacidade virtual.

Para entendermos sua preocupação, não precisamos nos afastar da realidade, em abril de 2021, o Facebook comunicou o vazamento de mais de 500 milhões de telefones e dados pessoais de usuários após um ataque hacker à plataforma, promovendo um debate mundial sobre a eficiência de sua política de privacidade.

Por mais inimaginável que possa ser, engana-se quem vincula o acontecimento à ocasionalidade. Respeitadas empresas que utilizam da “Big Data”, para promoverem serviços já sofreram do mesmo problema, como a Netflix, que em conjunto com o LinkedIn, assumiram o desvio de 3,2 bilhões de credenciais de acesso, sendo os mesmos comercializadas de forma gratuita em sites paralelos, tornando o trabalho de investigadores algo enigmático a cada vez mais desafiador.

Lei de Proteção de Dados (LGPD)

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018), aprovada no ano de 2018, entrando em vigor somente em agosto de 2020, representa um marco na defesa da privacidade brasileira. A LGPD visa a proteção da liberdade, tanto virtual quanto física do ser humano, além da promoção do desenvolvimento livre de sua personalidade.

Sua necessidade se fez presente após o Facebook colher e comercializar, sem autorização prévia, dados de aproximadamente 270 milhões de pessoas, ocasionado por uma brecha em seus termos e condições de uso. Tais informações, capturadas por meio de um falso teste psicológico, foram utilizadas para a promoção da campanha do então candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump.

O descumprimento da lei mencionada pode render multas de até 2% do faturamento da empresa, sendo limitado pelo teto máximo de R$ 50 milhões de reais. Cada vazamento poderá ser considerado como uma violação individual, rendendo possíveis prejuízos astronômicos a quem desafiá-la.

Como se prevenir de vazamentos virtuais?

Como visto anteriormente, vazamentos virtuais, impulsionados pela valorização da informação e pela progressão positiva da cobertura da Big Data, não são infrequentes. Devido a isso, é de suma importância ficar atento a algumas dicas para modelar nosso comportamento na rede.

De início, é conveniente a análise dos sites/aplicativos utilizados. Pesquisas rápidas podem gerar informações valiosas sobre a qualidade e confiabilidade do portal, além da promoção de trocas de experiências dos usuários. Ademais, senhas e e-mails devem ter cuidados próprios. A fuga de senhas simples e convencionais auxilia na proteção de suas informações, sendo ideal a utilização de letras maiúsculas e minúsculas, bem como o uso de caracteres e símbolos, dificultando a ação de bandidos virtuais.

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